quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Combate a Aids: risco é que a Aids volte a ser uma doença associada a "grupos de risco", como já aconteceu nas décadas de 1980 e 1990, e que não haja vontade política suficiente para reverter isso. A epidemia de HIV está se concentrando em grupos marginalizados, como profissionais do sexo, usuários de drogas e homens homossexuais, o que pode complicar os esforços globais contra a Aids, segundo um especialista da ONU. Michel Kazatchkine, enviado especial da ONU para HIV/Aids no Leste Europeu, disse que o avanço das infecções entre populações difíceis de abordar impede que se comemore sem restrições o vasto progresso do mundo contra a doença na última década. O risco, diz ele, é que a Aids volte a ser uma doença associada a "grupos de risco", como já aconteceu nas décadas de 1980 e 1990, e que não haja vontade política suficiente para reverter isso. "Se não tratarmos das raízes do problema, se não tratarmos do estigma, da discriminação e da legislação inadequada, se não olharmos para essa gente do ponto de vista da saúde pública, e não de um ponto de vista criminal, delinquente, como fazemos agora, então essa tendência permanecerá", afirmou ele em entrevista. "Então a epidemia de Aids vai se tornar cada vez mais a soma dessas epidemias concentradas." Cerca de 35,3 milhões de pessoas no mundo são portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV), mas esse número expressivo na verdade reflete avanços importantes relacionados ao desenvolvimento de exames e medicamentos que controlem a doença, ainda incurável. Já o número de mortes está caindo, tendo ficado em 1,6 milhão em 2012, depois de atingir o auge de 2,3 milhões em 2005. O número de novas contaminações também diminuiu um terço nos últimos dois anos. Kazatchkine considera esses progressos "extraordinários", mas disse estar "realmente preocupado com o futuro da epidemia de Aids, especialmente numa época em que estamos talvez um pouco otimistas demais por causa do enorme progresso que estamos obtendo do ponto de vista tecnológico e científico".

Pré assembléia

Nos dias 03 a 05 de maio, em Goiânia, aconteceu a pré-assembleia do Regional Centro-oeste. Estavam presentes 28 agentes, representando 06 dioceses. Além da partilha da caminhada nas dioceses, os participantes aprofundaram o tema do Diagnóstico precoce, preparando-se assim para desenvolver ações de incentivo ao diagnóstico nas suas respectivas comunidades. Dedicaram uma manhã para realizar a pré-assembleia, fazendo uma retrospectiva do triênio, bem como levantando desafios para o próximo período da Pastoral. No final foi indicada a nova coordenadora do Regional, sendo escolhida Ir. Margaret Hosty. Ir. Nazaré, atual coordenadora fez a benção de envio dos coordenadores/as diocesanos/as. Na ocasião também foi oficializada a organização da Pastoral da Aids no novo Regional da CNBB: Norte 3. O diácono Clodoaldo Carvalho Lopes, de Palmas-TO, foi indicado como coordenador.